Brasília, 26/nov/2009 – A mudança na lei do Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), anunciada pelo governo federal para entrar em vigor já a partir de janeiro próximo, foi duramente criticada esta semana pelo deputado federal Moreira Mendes. Ele comparou o chamado Fator Acidentário de Prevenção (FAP) - mecanismo introduzido na legislação por meio do Decreto n. 6.957/2009 para fazer o reenquadramento das empresas quanto aos riscos de acidentes de trabalho - tão pernicioso quanto o Fator Previdenciário, que prejudica os aposentados.
Ele lembrou que, ao invés de premiar aqueles que mais investissem na prevenção de acidentes de trabalho, esse novo dispositivo agora poderá trazer prejuízos para as empresas brasileiras e, consequentemente, para os trabalhadores.
“Na linguagem popular, é aumento de tributos. É mais imposto nas costas das empresas e dos nossos empresários, que são aqueles que geram empregos neste País”, afirmou.
Reproduzindo estudos recentes feitos pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Moreira Mendes diz que o reenquadramento do tributo vai impactar entre 600 mil e 1 milhão de empresas, o que vai significar um aumento médio de carga tributária de 100% na folha de pagamento. Esse aumento, ainda conforme o estudo da entidade, corresponde a quase 70% das 1.301 atividades econômicas que contribuem com o seguro. Além disso, 236 delas terão aumento de 200%, saindo de uma alíquota de 1% para 3% no início de 2010.
“Para os cofres do governo, naturalmente, as mudanças serão muito bem vindas, pois deverão gerar R$ 4 bilhões a mais de receita somente no primeiro ano”, criticou o deputado.
Moreira lembrou que o Fator Acidentário de Prevenção foi o tema principal da última reunião do Conselho Superior de Assuntos Jurídicos e Legislativos (Conjur) da Fiesp – do qual ele fez parte como convidado -, realizada na segunda-feira (23).
“É, aliás, consenso entre os membros deste Conselho que a nova metodologia adotada pelo governo para subsidiar o cálculo do seguro-acidente tem sérias distorções. E aqui destaco a brilhante explanação feita pelo diretor de Relações Industriais da Fiat, Adauto de Oliveira Duarte - que também é membro do Departamento Sindical da FIESP, e do consultor legislativo do Grupo Itaúsa, Cassius Zomignani, grandes conhecedores do tema”.
O resultado, na avaliação do deputado, é que a mudança feita pelo governo vai apenas punir os grandes geradores de emprego. “Isso é algo realmente preocupante, porque a corda costuma rebentar sempre do lado mais fraco. E neste caso o lado mais fraco é o do empresariado, que já é vítima da mais alta carga tributária do mundo. Não posso concordar de maneira alguma com aumento de impostos, com regras criadas de afogadilho apenas para ampliar a arrecadação do Estado, punindo quem trabalha e quem produz as riquezas deste País”, concluiu.
Ele lembrou que, ao invés de premiar aqueles que mais investissem na prevenção de acidentes de trabalho, esse novo dispositivo agora poderá trazer prejuízos para as empresas brasileiras e, consequentemente, para os trabalhadores.
“Na linguagem popular, é aumento de tributos. É mais imposto nas costas das empresas e dos nossos empresários, que são aqueles que geram empregos neste País”, afirmou.
Reproduzindo estudos recentes feitos pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Moreira Mendes diz que o reenquadramento do tributo vai impactar entre 600 mil e 1 milhão de empresas, o que vai significar um aumento médio de carga tributária de 100% na folha de pagamento. Esse aumento, ainda conforme o estudo da entidade, corresponde a quase 70% das 1.301 atividades econômicas que contribuem com o seguro. Além disso, 236 delas terão aumento de 200%, saindo de uma alíquota de 1% para 3% no início de 2010.
“Para os cofres do governo, naturalmente, as mudanças serão muito bem vindas, pois deverão gerar R$ 4 bilhões a mais de receita somente no primeiro ano”, criticou o deputado.
Moreira lembrou que o Fator Acidentário de Prevenção foi o tema principal da última reunião do Conselho Superior de Assuntos Jurídicos e Legislativos (Conjur) da Fiesp – do qual ele fez parte como convidado -, realizada na segunda-feira (23).
“É, aliás, consenso entre os membros deste Conselho que a nova metodologia adotada pelo governo para subsidiar o cálculo do seguro-acidente tem sérias distorções. E aqui destaco a brilhante explanação feita pelo diretor de Relações Industriais da Fiat, Adauto de Oliveira Duarte - que também é membro do Departamento Sindical da FIESP, e do consultor legislativo do Grupo Itaúsa, Cassius Zomignani, grandes conhecedores do tema”.
O resultado, na avaliação do deputado, é que a mudança feita pelo governo vai apenas punir os grandes geradores de emprego. “Isso é algo realmente preocupante, porque a corda costuma rebentar sempre do lado mais fraco. E neste caso o lado mais fraco é o do empresariado, que já é vítima da mais alta carga tributária do mundo. Não posso concordar de maneira alguma com aumento de impostos, com regras criadas de afogadilho apenas para ampliar a arrecadação do Estado, punindo quem trabalha e quem produz as riquezas deste País”, concluiu.