Na manhã desta quarta-feira, 02 de maio, os servidores do HRC deflagraram um movimento de greve em protesto contra as péssimas condições de trabalho e a falta de respeito para com o trabalhador por parte da administração municipal.
De acordo com o José Ilson de Souza, representante do Sindsaúde-RO em Cacoal, há uma série de quebra de compromissos por parte da administração e isso está prejudicando os aproximadamente 800 servidores desse hospital. “Mesmo assim, o comando de greve está agindo de forma responsável, para evitar maiores prejuízos à sociedade. Em alguns setores, como o centro cirúrgico, determinamos que 50% dos servidores mantivessem o atendimento aos pacientes. Em setores não emergenciais, entretanto, a redução do quadro funcional pode chegar a 70%”, disse.
Lília Márcia Miranda Silva, uma das servidoras que também faz parte da comissão de greve, afirmou que a paralisação é, sobretudo, uma resposta à falta de sensibilidade do governo que não atende às condições mínimas para que o HRC possa prestar um atendimento digno à população.
“É claro que estamos preocupados conosco, com a falta de melhores condições de trabalho, pagamento do adicional de insalubridade, que é nosso direito constitucional, além de reivindicarmos uma definição sobre o PCCR da categoria, mas nosso objetivo primordial é cobrar também maior respeito para com os pacientes que estão submetidos a tratamento desumano por absoluta falta de condições técnicas e clínicas para um atendimento compatível com o que determina os conselhos de enfermagem e de medicina”, afirmou.
Na pauta de reivindicação, inclui-se, ainda, segundo os dirigentes do Sindsaúde, a retomada das negociações visando um aumento salarial, pois o último reajuste dos profissionais de saúde no estado aconteceu em 2002, portanto há 10 anos. Também, desde que houve a contratação dos servidores do HRC, ainda não foi posto em prática o cumprimento ao PCCR. “É inadmissível que servidores expostos a todas as condições de risco e sujeitos a contaminações não recebam o adicional de insalubridade”, afirma Lília.
Já a servidora Suely Lyra, também do comando de greve, lamenta a precariedade das condições e se diz revoltada com o descaso. “Apesar de todas as dificuldades e caos na saúde, aqui são realizados entre 30 a 50 procedimentos cirúrgicos e são atendidos pacientes de vários municípios do Estado. No HRC são realizadas cirurgias nas especialidades ortopedia, ginecologia, buço-maxilo, neurocirurgias, cirurgias corretivas, vasculares e outras cirurgias gerais”, afirmou.
Intimidação
Enquanto a reportagem do Clarim da Amazônia ouvia os membros do comando de greve e sindicalistas do Sindsaúde, a diretoria mandou sondar se havia, entre os que aderiram à greve, servidores em estágio probatório. A atitude causou perplexidade, mas a delegada regional do Sindicato, Leila Salina, tranquilizou a todos, informando que já está pacificado junto ao TST e STF o entendimento de que, constitucionalmente, o direito de greve não faz discriminação entre os que estão em estágio probatório e os que já cumpriram essa etapa em suas carreiras.
Apoio
Os trabalhadores do HRC não estão sozinhos nesse protesto. Eles contam com apoio de importantes sindicatos como o Sindsaúde, Sinderon, Simero, Cremero, Sintraer e COREN-RO.
De acordo com o José Ilson de Souza, representante do Sindsaúde-RO em Cacoal, há uma série de quebra de compromissos por parte da administração e isso está prejudicando os aproximadamente 800 servidores desse hospital. “Mesmo assim, o comando de greve está agindo de forma responsável, para evitar maiores prejuízos à sociedade. Em alguns setores, como o centro cirúrgico, determinamos que 50% dos servidores mantivessem o atendimento aos pacientes. Em setores não emergenciais, entretanto, a redução do quadro funcional pode chegar a 70%”, disse.
Lília Márcia Miranda Silva, uma das servidoras que também faz parte da comissão de greve, afirmou que a paralisação é, sobretudo, uma resposta à falta de sensibilidade do governo que não atende às condições mínimas para que o HRC possa prestar um atendimento digno à população.
“É claro que estamos preocupados conosco, com a falta de melhores condições de trabalho, pagamento do adicional de insalubridade, que é nosso direito constitucional, além de reivindicarmos uma definição sobre o PCCR da categoria, mas nosso objetivo primordial é cobrar também maior respeito para com os pacientes que estão submetidos a tratamento desumano por absoluta falta de condições técnicas e clínicas para um atendimento compatível com o que determina os conselhos de enfermagem e de medicina”, afirmou.
Na pauta de reivindicação, inclui-se, ainda, segundo os dirigentes do Sindsaúde, a retomada das negociações visando um aumento salarial, pois o último reajuste dos profissionais de saúde no estado aconteceu em 2002, portanto há 10 anos. Também, desde que houve a contratação dos servidores do HRC, ainda não foi posto em prática o cumprimento ao PCCR. “É inadmissível que servidores expostos a todas as condições de risco e sujeitos a contaminações não recebam o adicional de insalubridade”, afirma Lília.
Já a servidora Suely Lyra, também do comando de greve, lamenta a precariedade das condições e se diz revoltada com o descaso. “Apesar de todas as dificuldades e caos na saúde, aqui são realizados entre 30 a 50 procedimentos cirúrgicos e são atendidos pacientes de vários municípios do Estado. No HRC são realizadas cirurgias nas especialidades ortopedia, ginecologia, buço-maxilo, neurocirurgias, cirurgias corretivas, vasculares e outras cirurgias gerais”, afirmou.
Intimidação
Enquanto a reportagem do Clarim da Amazônia ouvia os membros do comando de greve e sindicalistas do Sindsaúde, a diretoria mandou sondar se havia, entre os que aderiram à greve, servidores em estágio probatório. A atitude causou perplexidade, mas a delegada regional do Sindicato, Leila Salina, tranquilizou a todos, informando que já está pacificado junto ao TST e STF o entendimento de que, constitucionalmente, o direito de greve não faz discriminação entre os que estão em estágio probatório e os que já cumpriram essa etapa em suas carreiras.
Apoio
Os trabalhadores do HRC não estão sozinhos nesse protesto. Eles contam com apoio de importantes sindicatos como o Sindsaúde, Sinderon, Simero, Cremero, Sintraer e COREN-RO.